quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO

Costuma-se ouvir com muita facilidade que o mundo da criança é um mundo de intensa brincadeira, e que todos deveriam aproveitar bastante este tempo, pois ele não é permanente.
Em parte acredito que sim, mas embora o mundo da criança não seja permanente as brincadeiras deveriam continuar, pois vivemos um tempo onde todos franzem a testa com muita facilidade. O estresse, o medo, as necessidades diárias fazem parte deste terror que nos amedronta. Sorrir ficou difícil. Brincar então nem, pensar!
A partir desta reflexão surge a pergunta: Como acreditar que a ludicidade é um instrumento pedagógico? Como construir o lúdico e fazer dele uma ferramenta indispensável nos ambientes escolares? Por que brincar? Para que serve a brincadeira? Com certeza, estas perguntas inquietam a todos, porém mais necessário que respondê-las neste primeiro momento, seria investigá-las.
Partindo da perspectiva de que o currículo do sujeito se revela a partir do que lhe é familiar, de suas raízes, suas culturas, é inadmissível que deixemos tudo o que lhe é significativo de lado, e tentemos modelar um aprendizado sem estímulo e consequentemente cansativo. Uma concepção epistemológica empirista revelaria uma educação bancária transmitindo ao sujeito todo o conhecimento contido apenas e exclusivamente em seu professor, nela com certeza são existe lugar para o lúdico.
Novas atitudes precisam modificar os parâmetros, o PPP de uma escola precisa estar aberto a novas soluções, que envolvam a comunidade, pais, alunos, professores e funcionários na perscpectiva de crescimento de uma aprendizagem eficaz e feliz. Uma sala de aula inspirada ludicamente deixaria espaço para novas propostas onde o afetivo e o congnitivo caminhariam paralelamente.
Os slides da peça O Sítio do Pica-pau Amarelo, que podem ser visualizados neste blog mostram o trabalho cansativo, porém recompensador que professores e alunos de uma escola realizaram. Através da construção de uma dramatização a alegria foi levada a muitas crianças, adolescentes e adultos, porém a alegria foi associada a construção de valores e saberes que jamais serão esquecidos.

"É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva." Vygotsky (1984)

Dione Gauto.

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Sou estudante de pedagogia, casada, cursando o terceiro semestre, apaixonada pela educação e aprendiz permanente. Acredito que o ser humano está constantemente em construção através de suas relações e suas realizações.