domingo, 27 de junho de 2010

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LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. A Inclusão escolar de Alunos Surdos no Ensino Infantil e Fundamental.

           
Partindo de uma análise crítica em relação ao texto utilizado, torna-se impossível não admitir que a educação ainda precisa de um entendimento maior relacionado à comunidade surda, para que consiga alcançar uma inclusão que integre este sujeito.
            Mas o que fazer para que estas práticas integrem este aluno? A pesquisa utilizada pelos autores aponta algumas setas para o caminho, que podem servir para indicar ou descartar alguns métodos utilizados.
            Os autores indicam através do texto que é necessário expor o surdo precocemente à língua de sinais e posteriormente a língua portuguesa, identidade primeira dos alunos ouvinte, comunidade onde o surdo será inserido.
            Partindo deste princípio é impossível não elencar a necessidade de um acompanhamento familiar, onde se consiga trabalhar a aceitação deste sujeito, de suas habilidades e suas limitações. Principalmente buscando fazer com que os familiares integrem o surdo em suas rotinas diárias, não o deixando de lado como visitante ou incapaz.

sábado, 26 de junho de 2010

Plano de aula

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PLANO DE AULA
EDUCAÇÃO FISICA


Dados de Identificação:

Escola: Educação de Jovens e Adultos
Professor(a): Dione Gauto e Roseli Bek
Turma:       Série: 4ª  

Objetivo Geral: Favorecer a integração e a construção do conhecimento através do lúdico, utilizando-se do corpo em movimento, e tendo os jogos cooperativos como elemento chave para traçar indicadores que revelem o perfil da turma, bem como suas habilidades específicas, que poderão indicar alunos portadores de altas habilidades. 


Objetivos específicos:
ü      Trabalhar a psicomotricidade envolvendo cérebro e músculos, permitindo a evolução no plano do pensamento e motricidade;
ü      Pontuar ritmo, lateralidade, equilíbrio e unidade, observando a inteligência corporal-cinestésica;
ü      Realizar atividades que envolvam rapidez escuta, seqüência e raciocínio estabelecendo o conhecimento de seu próprio corpo e do que ele permite.


quinta-feira, 17 de junho de 2010

PDM 31 - Amigas e amigos

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Um gol pela educação.

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Estamos em ritmo de copa,
O verde e o amarelo decoram nossas portas,
Invadem nossas casas,
Transformam nossas escolas,
Vislumbram nossas ruas,
Estampam-se em nossas lojas.

Estamos em ritmo de copa,
Quem antes não se cumprimentava,
Ou possuía uma divergência por torcer
Por um time diferente, agora de repente,
Consegue pensar, raciocinar,
Ou isto acontece simplesmente por igualar
Seus gostos e atitudes, seus gestos e
Manifestos a favor de um mesmo ideal?
Jogar, participar ou um desejo apenas: Ganhar!

Estamos em ritmo de copa,
E todos esperam ansiosamente pelo gol,
Um dois, três, quatro...
Se o time for bom chega aos cinco,
Mas se não for tão bom como fica,
De nossos corações será descartado?
Em nossas falas não será lembrado?
Nosso prazer será modificado?

Um gol pela educação é o que conclamo,
Talvez mudar as regras, mas não a concentração.
Talvez mudar a fala, e às vezes ficar de escanteio,
De lado, de frente, de costas,
Passando a bola do raciocínio,
Diversificando os chutes utilizando mais a práxis,
Investigando maneiras de encobrir o goleiro,
Permitindo que mais e mais, os gols marcados
Sejam sim festejados e reutilizados.

Um gol pela educação, que ultrapasse fronteiras,
De concepções que desagradam, ferem e destroem.
Um gol onde muitos vibrem,
Bem melhor que um vibrar solitário.
Um gol que produz no docente um saber consciente,
De que nenhuma resposta vem pronta,
E de que é necessário duvidar quando assim acontece,
E ter a consciência de que neste gol partilhado,
Não roubado, não traído,
Muitos e muitos terão participado,
Autores, autoras a quem respeitamos e estudamos,
Mas que nos permitem voar mais do que sonhamos,
Para então se apropriar do pensamento que formamos.

Dione Gauto.







Educação x Afetividade

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Disciplina: Educação e Saúde
Projeto de educação e Saúde
Profª. Nara Borges
PROJETO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE


Turmas envolvidas: 1ª a 4ª série – Eja – Educação de Jovens e Adultos
Período de duração: Agosto a dezembro/2010

Título do Projeto: “Afetividade nas Relações Sociais”

Avaliação classificatória x Avaliação Mediadora

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O texto de Jussara Hoffmann “Avaliar para promover”, fala de maneira clara sobre os rumos que a educação precisa tomar diante das setas que indicam este caminho.

Caminhar nas trilhas de uma educação saudável implica antes de tudo no despir-se de convenções até então utilizadas de forma natural, sem generalizar, porém pela maioria das pessoas que se dizem envolvidas por ela.

Através deste texto a autora traz duas linhas distantes e ao mesmo tempo próximas. De um lado a avaliação classificatória que tem um caráter seletivo, que coloca o erro como propulsor de ação, que onde a verdade é quase sempre absoluta e o sujeito é convidado a repetir muitas vezes o conteúdo para recuperar. A ilusão, frustração e evasão são muitas vezes frutos desta avaliação, que tem como partícipes deste fracasso uma gestão desmotivada que não abandona a dicotomia “Educação – avaliação”.

Do outro lado a autora aponta a avaliação mediadora, onde os ranços são deixados de lado e assumidos os compromissos de uma educação com ações paralelas, onde o individuo é acompanhado através de momentos planejados e desafiadores.

O caráter desta avaliação não é seletivo, mas visa o benefício do educando, com a intenção de promover, onde o professor é investigador, esclarecedor e organizador de experiências significativas de aprendizagem.

Dione Gauto


Referências bibliográficas:

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. As setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.

Avaliação

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Vídeo enviado pela profª Jussara Fernandez e utilizado na disciplina de Didática, planejamento e avaliação. Indica e esclarece pontos necessários para o alcance de uma prática que promove através de uma avaliação que investiga, esclarece e ajusta novas propostas pedagógica.

Avaliação

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Vamos combinar, eu avalio e você também
Mas, não deixamos de fora ninguém,
Neste tal conceito de educação.
Vamos combinar, que a avaliação
Precisa ser ampliada,
Precisa ser ativa e inteligente,
Precisa contemplar o sujeito em minha frente,
Afinal ele é meu maior presente.
Vamos combinar, que
Precisa na investigação promover,
E na organização esclarecer,
Para vislumbrar o futuro,
Onde não existe o medo da avaliação,
Hoje este tal bicho papão.

Dione Gauto

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Conhecendo meu aluno:

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Centro Universitário Metodista do Sul – Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: Didática e Avaliação
Alunas: Camila Blanco, Dione Gauto, Gabriela de Oliveira Aço e Roseli Bek


PROJETO DE TRABALHO

TEMA: CONHECENDO MEU ALUNO 

1. JUSTIFICATIVA:
            O  papel da escola se concretiza pela ação educativa. Desse modo, o trabalho do educador é tão complexo e importante que não pode ser improvisado. Cada professor, conhecendo seus alunos tem de saber o que vai ensinar, para quê e como fará isso, estabelecendo saberes específicos.
            A importância de conhecer o aluno e contemplá-lo em suas necessidades transcende o contexto educativo e visa estabelecer vínculos que elevem a auto estima produzindo um fazer pedagógico diversificado e facilitador.

terça-feira, 15 de junho de 2010

ALTAS HABILIDADES - Você se acha capaz de atendêlos, dentro de toda esta diversidade?

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Centrro Universitário Metodista - Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: NEEs
Profª Rosa Hernandez
Alunas: Dione Gauto e Roseli Bek

As salas de aula estão sendo projetadas como verdadeiros laboratórios de aprendizagem, onde a diversidade de situações convida os especialistas da educação a uma formação mais sólida. O ser humano é encantador em sua diversidade, e como as flores cada qual tem seu perfume, seu formato, sua intenção. A todos aqueles que se apaixonaram pela educação cabe a esperança que jamais termina e a convicção de que incluir através de uma integração que conhece o sujeito em atendimento é possível. Atas habilidades, setas que indicam o caminho para este atendimento.


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Sala de recursos, para algumas escolas uma visão de futuro, para os mais esclarecidos uma necessidade do presente.

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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: Educação e Saúde
Profª Nara Borges
Aluna: Dione Gauto

A Secretária da Educação, com fundamento no disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Indicação nº. 12/1999 e Deliberação nº. 5/2000 do Conselho Estadual de Educação, e considerando que:
(....) a educação especial para atendimento escolar de educandos portadores de necessidades especiais deve ser realizada, preferencialmente, na rede regular de ensino, em classes comuns com apoio de serviços especializados organizados na própria escola ou em centros de apoio regionais; a integração, permanência, progressão e sucesso escolar de alunos portadores de necessidades especiais em classes comuns do ensino regular representam a alternativa mais eficaz no processo de atendimento desse alunado; em função das condições específicas dos alunos, sempre que não for possível sua integração em classes comuns da rede escolar, a classe especial deve ser mantida na rede regular ou, ainda, quando necessário, deverá ser oferecido atendimento por meio de parcerias com instituições privadas especializadas sem fins lucrativos; a rede estadual já possui formas diversificadas para atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais e que os paradigmas atuais da inclusão escolar vêm exigindo a reorganização da educação especial visando à ampliação dos serviços de apoio especializado e a renovação dos projetos pedagógicos e metodologia de trabalho das classes especiais, resolve: Artigo 1º- São considerados alunos com necessidades educacionais especiais aqueles que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente ou temporário, que resultem em dificuldades ou impedimentos no desenvolvimento do seu processo ensino-aprendizagem.

domingo, 13 de junho de 2010

Planejamento e Administração Escolar para uma Educação Inclusiva:

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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: pedagogia
Disciplina: Didática Planejamento e Avaliação
Profª Jussara Fernandez
Alunas: Dione Gauto, Roseli Bek e Roberto Machado Lopez

O vídeo aponta caminhos para ressignificar a educação, buscando superar a distância entre a intenção e sua concretização. Um planejamento e administração escolar que almeje uma educação inclusiva perpassa pelo olhar exigente de uma gestão que se utilize das ferramentas da investigação permanente e de uma afetividade que encante.

sábado, 12 de junho de 2010

Por uma educação que transborde afetividade:

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“(....) quanto mais insistirem em colocar máscaras nas suas identidades e quanto mais manifestações de que para o surdo é importante falar para serem aceitos na sociedade, mais eles ficam nas próprias sombras, com medos, angústias e ansiedade. As opressões das práticas ouvintistas são comuns na história passada e presente para o povo surdo”. (STROBEL, 2007, apud QUADROS & PERLIN, 2007, p.27).

            O contexto educacional de hoje muitas vezes é semelhante, sem generalizar, ao processo histórico vivido pelos surdos. Eles eram considerados historicamente como pessoas incompletas, doentes, alienadas, perigosas, inquietas e consequentemente eram afastadas da sociedade, como uma lepra.
            Sua identidade não era preservada, ao contrário, pois no primeiro momento a língua de sinais foi rejeitada, supervalorizando a oralidade como “essencial”. Até mesmo a primeira escola para surdos, comicamente falando não media esforços para o ensino da fala.
            Partindo destes princípios podemos estabelecer alguns indicadores relevantes em relação ao fazer pedagógico das práticas utilizadas em sala de aula nos dias de hoje.

Perder x Participar

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Centro Universitáro Metodista - Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: Educação e Corporeidade
Profª Rossana Della Costa
Aluna: Dione Gauto

            Contemplar o entendimento sobre os jogos dentro da educação é ainda uma tarefa longa e difícil. Os conceitos históricos estabelecidos fazem parte da estrutura do indivíduo e, portanto encontram-se muitas vezes enraizados nos caminhos de sua existência.
            O ser humano busca incansavelmente os ganhos; primeiro em sua vida escolar e consecutivamente em sua vida familiar, individual e comunitária. Os meios de comunicação também instigam este pensamento quando determinam e apontam empresas que particularmente patrocinam “os melhores”, deixando claro, portanto que os piores são aqueles denominados perdedores, e que não são dignos de serem patrocinados.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Missão Especial

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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: NEEs
Profª Rosa Ramirez
Aluna: Dione Gauto

CHAMPION, Gregg. Miracle Run. Missão Especial. EUA. 2004. Drama. 88 min.

ANÁLISE CRÍTICA

            O filme “Missão Especial” em uma análise de conjuntura apresenta cenários diversificados, sendo que no primeiro momento absorvem a realidade de uma família constituída por mãe solteira, seus dois filhos e o padrasto.
            A mãe, Corrine Morgan, ocupa seu tempo em levar seus filhos a diversos especialistas, a procura de um diagnóstico para o problema que enfrenta; por este motivo o cenário também se altera nas idas e vindas a hospitais.
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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: Pedagogia
Disciplina: Prática Pedagógica III
Profª Nara Borges
Alunos: Dione Gauto, Roberto Machado e Roseli Bek

O vídeo revela uma observação realizada em uma escola municipal, contemplando suas realidades e adaptações em relação a todos os sujeitos em atendimento. A resolução nº 02/01 serviu como referência na busca de uma investigação sobre o funcionamento da sala de recursos ora denominado "Sala de aprendizagem", e das adaptações planejadas e estruturadas para atender alunas e alunos portadores de NEEs.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Pacientes Impacientes.wmv

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

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Centro Universitário Metodista
Curso: Pedagogia
Disciplina: Educação e Corporeidade
Profª Rossana Della Costa
Aluna: Dione Gauto

O OLHAR PEDAGÓGICO SOBRE OS JOGOS COOPERATIVOS
  

         Participar das atividades realizadas durante a disciplina de Educação e Corporeidade tem oferecido com certeza a turma momentos de prazer, descontração e conhecimento do corpo.
         Engraçado perceber, porém parece que nosso corpo havia adormecido por um longo tempo, e agora desperta para conhecer-se, e aumentar seus limites.
         Um dos jogos utilizados que me chamou a atenção foi o da brincadeira com a corda. Primeiro reconhecemos o objeto do jogo, e brincamos com ela. Depois conforme a orientação da professora o grupo foi unindo-se primeiro de dois a dois, três a três e assim consecutivamente, para alcançar a meta de passar com a corda em movimento, sem que a mesma nos tocasse.
         Importante a análise do jogo depois que ele acaba, pois no primeiro momento enquanto estávamos em número menor conseguimos passar sem maiores problemas, porém ao final alguns até mesmo desistiram, pois o grupo ficou muito grande e achamos que seria impossível conseguir. 
         Onde estavam os empecilhos? Por que desistiram? Por que deixou de ser engraçado? Foram algumas perguntas que permaneceram no ar, mas enfim o grupo que permaneceu até o fim conseguiu passar.
         Acredito que favorecer os “jogos cooperativos” passa mais ou menos por esta trilha de amadurecimento, onde “cooperar para que o outro também chegue” é mais importante que vencer, ou melhor, talvez isto seja vencer.

Dione Gauto. 

Jogos Cooperativos X Instrumento Pedagógico:

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Jogos cooperativos X Instrumento Pedagógico

MARQUES, Marcelo. Os jogos cooperativos como um caminho para a Educação Física Escolar e o Desenvolvimento Psicossocial.

         A leitura deste texto esclarece pontos importantíssimos em relação aos jogos, suas utilidades e seu caminhar histórico. O jogo na maioria das vezes é visto por crianças, adolescentes e adultos como uma forma de vencer. Antes mesmo de iniciá-lo todos buscam por estratégias que possibilitem maneiras de rapidamente fazer com que o outro perca.
         Na realidade dentro da linha do tempo dos primeiros jogos podemos perceber que a probabilidade matemática foi muito utilizada nas estratégias de jogos com este objetivo de raciocínio rápido para a diversão através do “vencer”.
 É indiscutível também perceber o quanto o ímpeto por ganhar como objetivo principal reforçou a agressividade e a violência, pontos que são muito presentes em quase todas as escolas sejam elas municipais estaduais ou da rede privada.


O corpo em movimento!

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Que imensa montanha russa,
É o corpo em movimento,
Sobe, desce, faz suas curvas,
Pula, dança, ensoberbece,
Ouve, fala, e não se esquece,
Do que ontem aprendeu!

Que cisne tão gracioso,
Quando delicadamente,
E com gestos silenciosos,
Se faz belo, se faz mudo,
Com acrobacias mil,
Desde um girar pequenino,
De menina ou de menino!

Corpo que cresce desmedido,
Braços longos e caídos,
Em um caminhar juvenil,
Onde já não acham bolsos
Que se encaixem suas mãos.
E descontroladamente,
Caminham trocando as pernas,
Se reencontram entre as cenas,
De seu caminhar senil.

Corpo, quem dera amar-te,
Como templo de beleza única ,
Onde o belo não está na cor dos cabelos,
Onde o belo não está na silhueta perfeita,
Onde o belo não está na cor dos olhos.
O belo, o perfeito, o realizável,
Está no acordo entre o corpo e o proprietário,
De que “deverás cuidar eternamente”,
Da grandeza e fidelidade de teu corpo,
Como único, bem intransponível, verdadeiro.
Assim, é o corpo em movimento!

Dione Gauto

IN/EXCLUSÃO X RESOLUÇÃO 02/01

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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: pedagogia
Disciplina: Prática Pedagógica III
Profª Nara Borges
Aluna: Dione Gauto

            A autora Maura Corcini Lopes em seu texto “ Inclusão escolar: currículo, diferença e identidade”,apóia se em diversos autores para problematizar os conceitos de inclusão e exclusão. Em nenhum momento ela se posiciona contra ou a favor, porém aponta estratégias que poderiam ser utilizadas dentro da realidade estampada em nossa sociedade.
 Para compreender melhor estes conceitos escolho a partir do princípio estabelecido pela Resolução 02/01, no seu Art. 2º: Art. 2º - “Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos”.. 
            Preste-mos atenção à palavra “organizar-se”. Visualizemos o referencial de atendimento aos sujeitos que contemplam as NEEs. O comprometimento com uma educação de qualidade para todos continua a existir apenas no papel.  Incluir por incluir quase todos fazem; o que a autora nos leva a refletir é a necessidade de integrar na diversidade, através de propostas inteligentes que não excluam as diferenças com intencionalidade falsa de incluir. Art. 3º “(...) modalidade de educação escolar, entende-se por um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos substituir os serviços educacionais”.
                   Se pensamos em um processo educacional definido por uma proposta pedagógica de inclusão, automaticamente voltamos nosso olhar ao currículo escolar pretendido, como um dispositivo que se relaciona com os sujeitos em permanente construção. As diferenças dentro de um conjunto de diversidades existem e sempre existiram. Os termos exclusão e inclusão fazem parte de uma trama social relativadas pelas redes de saber e de poder.  

terça-feira, 11 de maio de 2010

A Fundamentação Filosófica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO METODISTA DO SUL – IPA
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: Necessidades Educativas Especiais
Profª Rosa Ramirez
Aluna: Dione Goreti Fernandes Gauto


ARANHA, Maria Salete Fábio. Educação Inclusiva: a fundamentação filosófica. 2 ed. Brasília: MEC. Secretaria de Educação Especial, 2006. 28 p.

            O texto “A Fundamentação Filosófica” em sua íntegra aponta caminhos e reforça idéias de igualdade diante da realidade de uma sociedade que caminha na busca de novos rumos. Educar de forma inclusiva, ou seja, incluir na Educação é hoje um pensamento utópico para muitos, porém necessário e urgente de se realizar.
            Parte-se do princípio através da Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, onde se reconhece a dignidade de todos como requisito único e indivisível onde o valor da diversidade daquele que se apresenta como sujeito de direito é respeitado em sua pluralidade.
            Mas que sociedade inclusiva queremos? Esta idéia de sociedade demonstra o desejo de garantir o acesso e a participação do indivíduo como um todo, independente de suas peculiaridades ou grupo social.
            A identidade de cada um, seu currículo de vida, fazem parte da bagagem existencial do sujeito, construído nas tramas das relações sociais, sabendo-se diferente e respeitando as diferenças de cada um. 

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Planejamento Escolar

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Acabei de tomar meu banho, visto a roupa,
Tomo café, pegou meus cadernos, meus
livros, meu estojo, e começo tudo de novo!
Esta é a vida de um apaixonado, tresloucado,
Enamorado pela educação.

Sigo meu destino é hora de planejar,
Não qualquer planejamento,
falo do Planejamento Escolar.
Abro portas, sinalizo, argumento, escandalizo,
Mas não desisto, portas vou abrir,
e atitudes conseguir.

Sigo rumo, PPP, meu norte, com ele
me sinto mais forte!
Plano Global, abraço o mundo,
Mas corretamente pois não quero perdê-lo em um segundo!
Preservo vidas, falo de pessoas, ajudo a
projetar cidadania, não descanso,
Não vacilo, realizo estratégias,
Não estou sozinho!

Findou o dia, e trago comigo
Os semblantes gravados, alunos, alunas,
O ser humano é escandalosamente divino!
Vivo dele, e dele respiro, nele construo
E por ele sou construída,
Me abandono no planejar e saboreio
o verbo amar!!!

Dione Gauto.

Planejar é necessário...

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Centro Universitário Metodista - Ipa

Curso: Pedagogia
Disciplina: Didática, Planejamento e Avaliação
Profª Jussara Fernandez
Aluna: Dione Gauto

Plano Anual/Global ou de Gestão:
Como fazer?
É o primeiro planejamento depois do PPP, portanto deve seguir este fio condutor. Ele revela o que se planeja para o ano letivo, apontando estratégias diante da realidade estabelecida e diagnosticada anteriormente.
Plano de Estudos ou da Vitalidade Pedagógica / PE
Documento pedagógico escolar promove as vias seguras do comprometimento com a efetivação do PPP. Sua construção sempre deve partir das seguintes perguntas: Quem são nossos alunos? O que queremos que eles aprendam? Quais são suas bagagens de aprendizagens? Qual o perfil desta turma? Qual o perfil do grande grupo, do pequeno grupo e de meu aluno de forma individual? Onde queremos chegar?
O PE tem em suas competências o pronto auxílio ao professor no processo de aprendizagem, pois através dele a mediação acontece favorecendo as intervenções que são fortalecidas pela práxis efetiva que realiza nele alterações sempre que se faz necessário, pois sua avaliação é processual e contínua.
As aprendizagens nele contidas referem-se a conhecimentos, procedimentos e atitudes de convivência, mas é necessário lembrar que as competências e atitudes de um PE devem fazer referência à comunidade educativa a que se refere, tendo em mãos seu diagnóstico de referência.
O PE não se limita a datas comemorativas, ao contrário é um planejamento inteligente onde a problemática escolhida através de argumentação busca envolver não somente os doscentes, mas também os discentes buscando os saberes conhecimentos e onde que se quer chegar, relacionando o caminho de como seguir e fazer.
Cabe ao professor apropriar-se deste estudo para ajudar na construção de um planejamento consciente diante da partilha de saberes a que ele se propõe, favorecendo uma educação problematizada e libertadora.


Referências Bibliográficas:
FILIPOUSKI, Ana Mariza Ribeiro. Teorias e Fazeres na Escola em Mudança. Porto Alegre. Ed. UFRGS. Núcleo de Integração Universidade e Escola;
VEIGA, Ilma Passos de Alencastro. Projeto Político Pedagógico na Escola: Uma construção possível. Campinas SP: Papirus 1995;
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. 15º ed. São Paulo. Ed. Libertad, 2006. Cadernos Pedagógicos.



Dione Gauto

Planejar é preciso...

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Centro Universitário Metodista - Ipa
Curso: pedagogia
Disciplina: Didática Planejamento e Avaliação
Profª Jussara Fernandez
Alunos: Camila Machado, Dione Gauto, Elenita Roth, Gabriela de Oliveira. Lilia Susan, Mônica Machado e Roseli Bek 

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática”. ( PAULO FREIRE)
O que eu quero?
Todas as vezes que organizamos algo em nossa casa, em nossa vida ou ajudamos na organização de algo, automaticamente precisamos de um planejamento. O problema é que planejar requer tempo e nem sempre estamos dispostos há ocupar nosso tempo com o "planejar", porém planejar é preciso, é necessário caso desejemos ter sucesso no trabalho a ser organizado.
É assim que se entende o planejar de uma escola, como uma casa onde se procura a cor perfeita para cada peça, ou uma cozinha ampla, esperando contemplar um lugar para cada um a mesa e uma sala acolhedora onde todos sintam-se em casa.
A escola é de todos e nela se revela a vida de uma comunidade inteira; iniciemos então pelo PPP, Projeto Político Pedagógico que deve envolver nada mais, nada menos do que o reflexo vivo da comunidade a ser atendida.
Um PPP reflexivo, democrático e participativo nasce através da escuta de vários âmbitos pertencentes à comunidade educativa: doscentes, discentes, famílias, envolvendo inclusive pessoas que representam o posto de saúde e associações de bairro, pois tem um compromisso coletivo, e ao mesmo tempo em que ele se constrói a escola por sua vez estabelece uma rede de atendimentos em prol do educando e de suas necessidades básicas.
Mas afinal o que contém um PPP? O Projeto Político Pedagógico contém a essência, o rumo, dá o norte a outros planejamentos necessários a educação, pois deve partir do diagnóstico da comunidade a que ele se refere. A partir dele o fazer pedagógico se torna mais claro, pois ele aponta os princípios, a concepção epistemológica, o sistema de avaliação, e de uma forma transparente define as práticas escolares.
O PPP é a espinha dorsal de uma escola, por ele passam todos os outros planejamentos, pois é um documento que tem referência macro, portanto não pode ser esquecido e muito menos preenchido de forma banal com "ricas palavras que nada esclarecem".
Uma escola democrática que possui uma função emancipatória através de seu PPP deixa claro seu fazer pedagógico que visa o desenvolvimento do educando através da cidadania, diálogo, igualdade, compromisso, diálogo na vivência da descentralização do poder promovendo a humanização em busca da definição de metas que extrapolem as necessidades diárias, envolvendo mudanças e promovendo a inclusão.
Trabalho realizados pelas alunas:

Referências Bibliográficas:
VASCONCELLOS, Celso dos S. Planejamento Projeto Político Pedagógico. elementos metodológicos para elaboração e realização. 15 ed. São Paulo. Ed. Libertad. 2006.

Pedagogia Inclusiva

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Pedagogia Inclusiva, como foi que ela surgiu?
Através da exclusão que algum dia, alguém sentiu?
Através daquele olhar que por ser frio e distante,
Não percebeu se apossou, modificou o semblante,
Porque não acreditou que lhe era semelhante.

Cor da pele, cor dos olhos, dos cabelos, do interior,
Tantas cores que dividem, geram classes que dominam,
E há aqueles que aprenderam à submissão do medo,
que não partilham, não falam, e omitem seus segredos,
Porque sempre acreditaram que não há porque lutar,
Ou porque já comprovaram, "pra eles não há lugar".

Educação sem limites, educação sem fronteiras,
Onde para o rico e o pobre não se impõe qualquer barreira.
Onde o cego lê o Braille, onde o surdo fala em Libras,
De uma forma emocionante que inclui quem está chegando.
Pois a exclusão começa em quem vê na diferença,
Um afronto, um empecilho, ou quem sabe uma doença,
Pensa que o ser humano tem de ser sempre igual,
E que se foge ao padrão é porque não é "normal"
Mas não vê o coração, não produz revolução,
Não provoca o crescimento pois sua prática é rejeição.

Pedagogia inclusiva, pedagogia que avança,
Que visualiza a verdade, que serve de alavanca.
Que cria raízes de teorias e se enamora nas práticas,
Que se envolve em estratégias e produz novas táticas,
E grita sem elevar a voz, e chora sem derramar lágrimas,
Pois na práxis se revela e com cautela se apropria,
Para dizer que algum dia, esta tal pedagogia,
Que inclui, divide, constrói e escandaliza,
servirá então de baliza.

Dione Gauto

About me

Minha foto
Sou estudante de pedagogia, casada, cursando o terceiro semestre, apaixonada pela educação e aprendiz permanente. Acredito que o ser humano está constantemente em construção através de suas relações e suas realizações.