Os conceitos foucaultianos durante este semestre nos levaram a compreender um pouco melhor as necessidades e realidades a cerca das relações de poder. Elas fazem parte do cotidiano de todo sujeito, estão presentes nas negociações, estratégias, dominações, onde a resistência faz parte da ação. Podemos tomar por exemplo as relações no campo familiar onde em uma perspectiva de gênero o conceito histórico estabelece a posição da mulher como dona de casa, cuidadora dos filhos e do esposo, objeto sexual sempre pronto a oferecer prazer, porém as estatísticas mostram uma nova página que surge dentro da mediação de poder, onde o sexo feminino antes denominado "sexo frágil", consegue desvencilhar-se desta estrutura pré-concebida. A sociedade está se adaptando em relação a esta realidade, porém nesta mesma situação ainda existem as relações de violência que acontecem quando o indivíduo busca centralizar o poder não permitindo a resistência, que revelam frutos de acomodação, alienação, indiferença e submissão. Conforme nos relata Michel Foucault, o sofrimento é um sentimento muito presente quando as relações de poder não acontecem, de forma equilibrada.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
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