




O texto de Jussara Hoffmann “Avaliar para promover”, fala de maneira clara sobre os rumos que a educação precisa tomar diante das setas que indicam este caminho.
Caminhar nas trilhas de uma educação saudável implica antes de tudo no despir-se de convenções até então utilizadas de forma natural, sem generalizar, porém pela maioria das pessoas que se dizem envolvidas por ela.
Através deste texto a autora traz duas linhas distantes e ao mesmo tempo próximas. De um lado a avaliação classificatória que tem um caráter seletivo, que coloca o erro como propulsor de ação, que onde a verdade é quase sempre absoluta e o sujeito é convidado a repetir muitas vezes o conteúdo para recuperar. A ilusão, frustração e evasão são muitas vezes frutos desta avaliação, que tem como partícipes deste fracasso uma gestão desmotivada que não abandona a dicotomia “Educação – avaliação”.
Do outro lado a autora aponta a avaliação mediadora, onde os ranços são deixados de lado e assumidos os compromissos de uma educação com ações paralelas, onde o individuo é acompanhado através de momentos planejados e desafiadores.
O caráter desta avaliação não é seletivo, mas visa o benefício do educando, com a intenção de promover, onde o professor é investigador, esclarecedor e organizador de experiências significativas de aprendizagem.
Dione Gauto