DE PORTA EM PORTA
Bem devagar eu me aproximo,
Sigo meu rumo, meu destino,
Segue apertado o coração...
Bem devagar eu visualizo,
E bem ou mal oportunizo,
Um sorriso, um aperto de mão.
É minha sina, investigar,
Seguir adiante, enfrentar,
Descobrir metodologias.
Bem devagar, sem muita pressa,
Pois a porta jamais se fecha,
E se fechar, eu posso abrir.
Sigo andarilho, sou limitado,
Mas jamais diga que eu sou “coitado”,
Eu não o sou, sou bem feliz!
Entendo a vida, aceito um não,
Logo me ergo, não fico ao chão,
Sou fortaleza, meu ego é quem diz!
Sustentação, eu recebi,
Nos braços daquela que tanto vi,
E vendo pude até decorar,
As feições mais belas, o olhar mais doce,
A indicar, qual caminho fosse,
E acreditar que eu podia andar.
De porta em porta, de casa em casa,
De lar em lar, passo por passo,
Jamais esquecerei qualquer abraço,
Jamais esquecerei o ser humano,
Pois ele é minha fonte, meu trabalho,
Dele me ocupo e até me distraio,
Dele, vem minha fonte de salário.
Dione Goreti Fernandes Gauto
1 comentários:
Gostei muito do teu blog Dione, tenho acompanhado bastante tuas produções. Com relação ao que dizes que é aprendiz permanente, me faz lembrar de uma frase de Paulo Freire que eu gosto muito "sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento ,sei que posso ir mais além dele". um beijo. Elisângela
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