Assim iniciou o filme “O Clube do Imperador”, que fez parte do Seminário de Gênero e Educação, e que retrata o cenário de uma escola Católica, de padrões rígidos, elitizada, em que o autor problematiza o gênero, pela ausência de meninas. Os atores sociais que vivenciam a trama no corpo docente da escola são homens, com exceção de uma professora que não demonstra suas práticas, pois no início do filme sai para uma viagem. As práticas estabelecidas pelo professor William sofrem rupturas seqüenciais depois da chegada de um aluno que “perturba” a ordem da classe. Interessante a análise desta perspectiva que nos revela a importância da construção dos saberes a partir das vivências de cada um, deixando claro que um planejamento deve ser modificado sempre que houver a necessidade, principalmente quando o aluno deixa de ser passivo, e aprende agindo e pensando sobre o conhecimento, onde o professor é o mediador do processo. Neste filme, o autor revela estratégias de um educador, que demonstra os saberes pedagógicos, científicos e técnicos, que utiliza suas habilidades com um olhar sensível a cada sujeito, permitindo que o erro seja um lugar de construção. Sua avaliação é subjetiva, analisando o crescimento diário através de tarefas específicas, porém aparentemente o autor tem o desejo de transmitir a idéia de que ele em determinado momento tenha manipulado as notas de um aluno, o que não percebi. Acredito que a avaliação pessoal dá ao docente a possibilidade de flexibilizar conceitos antes estabelecidos, utilizando as ferramentas necessárias, problematizando e interagindo transformando sua sala em um grande laboratório de aprendizagens.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Assim iniciou o filme “O Clube do Imperador”, que fez parte do Seminário de Gênero e Educação, e que retrata o cenário de uma escola Católica, de padrões rígidos, elitizada, em que o autor problematiza o gênero, pela ausência de meninas. Os atores sociais que vivenciam a trama no corpo docente da escola são homens, com exceção de uma professora que não demonstra suas práticas, pois no início do filme sai para uma viagem. As práticas estabelecidas pelo professor William sofrem rupturas seqüenciais depois da chegada de um aluno que “perturba” a ordem da classe. Interessante a análise desta perspectiva que nos revela a importância da construção dos saberes a partir das vivências de cada um, deixando claro que um planejamento deve ser modificado sempre que houver a necessidade, principalmente quando o aluno deixa de ser passivo, e aprende agindo e pensando sobre o conhecimento, onde o professor é o mediador do processo. Neste filme, o autor revela estratégias de um educador, que demonstra os saberes pedagógicos, científicos e técnicos, que utiliza suas habilidades com um olhar sensível a cada sujeito, permitindo que o erro seja um lugar de construção. Sua avaliação é subjetiva, analisando o crescimento diário através de tarefas específicas, porém aparentemente o autor tem o desejo de transmitir a idéia de que ele em determinado momento tenha manipulado as notas de um aluno, o que não percebi. Acredito que a avaliação pessoal dá ao docente a possibilidade de flexibilizar conceitos antes estabelecidos, utilizando as ferramentas necessárias, problematizando e interagindo transformando sua sala em um grande laboratório de aprendizagens.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Você sabe o que são faces?
Seus conceitos podem ser múltiplos,
Porém uma só agora me interessa,
Aquela face que atravessa,
E que retrata o coração.
Face que não é de vergonha,
Face que enobrece, enaltece,
Mas de rubor se envergonha,
Quando não bem se conhece,
E se despedaça ao chão.
A face do pedagogo, a face da pedagoga,
que se utiliza das ferramentas
da pedagogia do amor,
aquela que respeita o sujeito,
que o conhece, e vê seus direitos,
aquele que tem o amor por intenção,
que não manipula, não molda,
como se fosse um único padrão.
Aquele que respeita, que ama,
Que educa quando o coração inflama,
Que perturba na arte de ensinar.
O pedagogo fragmento do universo,
Que chega a sofrer pelo querer alheio,
Que é mãe, ou pai, protetor ou protetora,
Definha-se no educar, sua missão é ensinar,
Mas ensinar pelo prazer, ou pelo prazer ensinar,
E assim segue sua sina, nos dias frios,
Chuvosos, tempestuosos, afinal é assim a educação,
Mas não se intimida, é sua sina de cidadão.
Pedagogo de faces pálidas,
Abatido pela incompreensão,
Se suas práticas são monótonas,
Se sua práxis é inconstante,
Se seu saber não é partilhado,
Se sua voz não mais se escuta,
Será talvez que esta luta,
Não se deva continuar?
Mas surge o pedagogo de belas faces,
De olhar brilhante, e tão falante,
Tão cativante assim como a gaivota,
Que ao abrir suas asas em um vôo rasante,
Alcança a criança, o adolescente o adulto,
E traduz em suas práticas modelos de luta,
E traz em seus registros a eterna receita:
De ser isto, aquilo, a ousadia, a coragem,
De possuir nome: Nadir, Paulo, Zoraide,
Porque único és na verdade,
Não importa que nome é o seu,
Pois estas escrito na destra de Deus.
És pedagogo face iluminada,
É luz divina do Criador, no espírito humano,
E não penses que eu minto, não, eu não me engano,
És profissional consciente, de mãos sempre prontas,
E em qualquer lugar onde te encontras,
Buscas revolucionar, transformar a educação.
És pedagogo organizador de currículo,
Que se esmera em conhecer quem hoje chega,
Que analisa, estuda, compartilha,
Que vê o humano com eterna grandeza,
Que se estimula, e faz do estímulo ferramenta,
Que desafiado, desafia,
Apaixonado, apaixona,
E se relaciona, jamais se intimida,
A práxis é seu cajado,
Na pesquisa-ação é soldado,
Na busca de um currículo integrado,
No eterno caminho de acariciar seu coração.
PDM 21
07/07/2009
Falando de Currículo Aberto:
Qual a face do pedagogo organizador de Currículo? Qual a sua face? Um currículo não é neutro, logo não é o mesmo para todos. Um currículo não se prende a apenas uma realidade, mas está aberto e deve ir além. O sujeito precisa ser respeitado e valorizado em seus saberes, em seus questionamentos, ele não é uma tábula rasa. Sua cultura, seu currículo é sua trajetória de vida. Poderíamos refletir nas perguntas: Quem sou? Por onde passei? O que cultivei? O que aprendi? São questionamentos diários que refletem nossas bagagens. Um currículo aberto propõe a dinâmica do crescimento, do desenvolvimento e da transformação, respeita a variedade de situações, investiga, problematiza e realiza a intervenção. Imaginemos um aluno que chega a classe a partir do segundo semestre, imaginemos ainda que suas vivências partem da cultura indígena. Se seguir-mos a linha do currículo fechado nossas práticas provavelmente serão apáticas, e não conseguiremos envolver este aluno e tampouco o restante da classe. Porém se nossas práticas seguirem um currículo aberto teremos a opotunidade de valorizar os saberes desta cultura oportunizando a este aluno um engajamento e disponibilizando a multiculturalidade.
Falando de Currículo Fechado:
Quando olhamos para esta imagem nos deparamos com a tristeza que ela nos causa, não somente no olhar, mas muito mais no coração. Imaginemos o semblante de uma criança, de um adolescente ou de um adulto que precisa conviver com esta situação diariamente. Na verdade estamos apenas imaginando, porém ela existe e "faz doer". Nossas práticas precisam resistir a tudo isto, nossas certezas precisam ser fortalecidas através do "apropriar-se" das teorias aprendidas. Sem dúvida é um cenário de medo onde o ator principal é também o sujeito que mendiga a educação. Um currículo fechado não oportuniza a expectativa da partilha, do diálogo, da problematização. Nele a intervenção não acontece pois o pedagogo não possibilita a escuta e acredita que o conhecimento é apenas transferido ao sujeito.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Currículo, trajetória de vida!
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Por uma pedagogia mais sensível!
Postado por Por uma pedagogia mais sensível! às 05:10 0 comentáriosDependendo do autor, inflama, ama, exalta,
Sensibilidade é luz que reclama vida,
Unindo a pedagogia como meta atingida,
Possibilitando recursos de um alma sem medida,
Que alcança o sujeito, o faz participante de direitos,
Que não limita o possível e não se rotula único,
Que busca o desconhecido,
Que se lança, é destemido,
Para libertar o oprimido,
Por uma pedagogia mais sensível.
Dione Gauto.